Natalidade e Mortalidade

Natalidade 

    A natalidade é o número de nascimentos ocorridos numa região durante um determinado tempo. A taxa de natalidade exprime o número de nados-vivos em relação a um grupo médio de 1000 habitantes.

    A natalidade máxima, muitas vezes denominada absoluta ou fisiológica, é a produção máxima teórica de novos indivíduos sob condições ideais, isto é, sem fatores patológicos limitantes, sendo a reprodução apenas limitada por fatores fisiológicos. É uma constante para uma determinada população.

    A natalidade ecológica refere-se ao aumento populacional numa condição real ou específica do meio ambiente. Não é uma constante para a população, mas pode variar com a grandeza e a composição da população e das condições físicas do ambiente.

    A natalidade é geralmente expressa como uma taxa obtida pela divisão do número de novos indivíduos produzidos no período de tempo considerado (natalidade absoluta) ou como o número de novos indivíduos produzidos por unidade de tempo e por unidade de população (taxa percentual de natalidade).

    A taxa de natalidade é muito elevada nos países subdesenvolvidos, podendo ultrapassar os 50 por mil. Nos países desenvolvidos, estas taxas são inferiores a 20 por mil. A introdução do planejamento familiar tem diminuído a taxa de natalidade nos diferentes países.

Mortalidade

    A mortalidade refere-se à morte de indivíduos numa população e pode ser expressa como o número de indivíduos num determinado período de tempo ou como uma taxa específica, em percentagem da população total ou qualquer parte dela. A taxa de mortalidade é equivalente à "taxa de morte" da demografia humana. A mortalidade ecológica ou realizada - a perda de indivíduos numa dada condição de ambiente - não é uma constante, antes varia com o tipo de população e com as condições ambientais. Há teoricamente uma mortalidade mínima, constante para a população, que representa as perdas sob condições ideais ou não limitantes. Isto é, mesmo nas melhores condições, os indivíduos morrerão de "velhice", determinada esta pela sua longevidade fisiológica, a qual é muitas vezes muito maior do que a longevidade ecológica média.

    As taxas de mortalidade por idades indicam a frequência de mortes relativamente ao número de indivíduos em cada classe de idade. A taxa de mortalidade infantil é calculada para as idades compreendidas entre o nascimento e um ano, tendo particular importância para medir o estado sanitário dos povos. A mortalidade infantil divide-se entre mortalidade neonatal, que se refere a crianças de 0 a 28 dias, e a mortalidade pós-natal ou tardia, que vai dos 28 dias até ano de vida.

    As variações das taxas de natalidade e mortalidade refletiram no crescimento da população brasileira, que apresentou oscilações durante o século XX, com acentuada queda a partir de meados da década de 1980.

    A diminuição gradual das taxas de fecundidade, ou seja, a redução do numero de filhos por mulher, que resultou em menores taxas de natalidade, foi responsável pela desaceleração do crescimento demográfico.

    Apesar da desaceleração das taxas de crescimento populacional, é importante assinalar que as populações das áreas metropolitanas cresceu mais que o restante do país. De 2000 até 2007, as metrópoles brasileiras foram responsáveis por cerca de 47% do crescimento total do país.

 

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